sexta-feira, 3 de outubro de 2014

SER EDUCADORA É...


Ser educadora é um ato de amor,
É dar asas a imaginação,
Olhar o mar e ver o infinito,
Viver a vida com paixão!

Ser educadora é sonhar a perfeição,
Levar o saber com dedicação,
Amar o brilho no olhinho da criança,
O futuro da nossa nação!

Ser educadora é olhar a flor
E sentir a sua essência
Mostrar o caminho correto
Longe de horrores, amarguras e indecências!

Ser educadora, não é apenas instruir,
Ensinar a ler, contar, escrever,
É mostrar as belezas do mundo, suas alegrias,
E nele viver com paixão e sabedoria!

Ser educadora é abrir a alma,
Expor nosso conhecimento sem restrições,
Falar sobre a vida e suas maravilhas,
Tristezas, amores, paixões e decepções!

Ser educadora é acima de tudo amar o próximo,
Mostrar que o baixo salário não nos corrompe,
Pois saber que o Brasil depende de nossa força e união,

Traz-nos imensas esperanças e quimeras ao coração!

CAPITALISMO OU SOCIALISMO? EIS A QUESTÃO!


O sistema capitalista me estarrece. É comum vermos nos meios de comunicação de massa os frutos negativos que este trás à população mundial, exceto nos países em que o regime socialista predomina. Em dezembro de 2012, um fato já anunciado, chocou o mundo, sangrou as almas puras e solidárias que choraram com a chacina ocorrida nos Estados Unidos, onde mais de vinte crianças morreram. Culpa de quem? Do jovem que armado saiu atirando alucinadamente? Da mãe dele que mantinha armas de fogo em casa? Da escola que não era segura? As empresas televisivas ocultaram o verdadeiro culpado: o maldito capitalismo. Apesar dos Estados Unidos atualmente ter um presidente mais socialista e humanista, o contrário do neonazifacista Jorge Bush, o país ainda é uma das maiores potências capitalistas do mundo. Seu atual presidente Barack Obama quer implantar uma lei onde as armas de fogo, que no país podem ser adquiridas livremente, sejam vendidas mais controladamente. Porém os republicanos –direita nojenta e fascista do país- já avisou que não aprovará lei alguma, ou seja, eles preferem ver milhares de criancinhas inocentes perdendo tragicamente seu sorriso e seu brilho do que mexer em seu bolso. Vamos deixar bem claro: quem patrocina o Partido Republicano são as empresas de armas e boa parte de seus militantes são os donos destas malditas empresas.
Um mês depois outro país extremamente capitalista chocou-me! Foi o Japão. Chocou-me não apenas pelo fato de seus filhos alarmantemente suicidarem-se, boa parte deles jovens e adolescentes, mas também pelas palavras do ministro do país que disse em alto e bom som: a população idosa que precisa de aparelhos para continuar sobrevivendo deveria morrer, pois dá muito gasto ao país. Manter pessoas vivas dá muito gasto, no entanto, utilizam bilhões e bilhões com usinas atômicas e tecnologia robótica, que em partes só serve para alienar, tornar as pessoas mais preguiçosas e contaminar o mundo.
Os representantes políticos do Japão deveriam pensar mais humanisticamente em seus jovens que estão suicidando-se e menos em se tornar a maior potência do mundo.
Hoje uma tragédia tomou conta do coração da população brasileira. No sul do país, jovens universitários divertiam-se em uma boate, quando esta começou a pegar fogo. Conforme relato dos sobreviventes, os seguranças não deixavam as pessoas saírem, pois não haviam pago a comanda, ou seja, para o capitalista não importava se os jovens iriam perder suas vidas, o importante é que pagassem o que consumiram!
É assim que os capitalistas se comportam, querem ganhar mais e mais, nem que para isso crianças, adolescentes e jovens tenham que morrer, pais tenham que chorar, que famílias sejam destruídas. Para o capitalista ele está em primeiro lugar, sua empresa em segundo, seu luxo em terceiro, o resto não existe, este resto somos eu e você amigo leitor.
Cuba, Venezuela, Coréia do Norte, China, Rússia, Bolívia e agora o Brasil são os países que podemos chamar de socialistas. Uns mais, outros menos, mas seus representantes pensam primeiro no povo, na saúde, bem estar, moradia, alimentação, educação para estes e depois no resto, esse resto é sua fortuna pessoal entre outras coisas insignificantes.
Quem acompanha minhas crônicas e meus poemas sabe que sou adepta, amante do socialismo. Tenho a alma solidária, não consigo ver uma pessoa sofrendo, sem sofrer com ela, não posso deixar de compartilhar o choro com alguém, de ouvir o desabafo dolorido de uma idosa, abandonada pelos seus filhos que pensam apenas em dinheiro, esquecendo-se daquela mulher que tanto sofreu para trazer-lhes à vida!
Em 2008 trabalhei em uma escola filantrópica na cidade de São José, grande Florianópolis. A prefeitura depositava mensalmente um alto valor, que a diretoria utilizava para pagar os professores, alimentação dos alunos e extras como luz e água. O prefeito da época pertencia a um partido da base direita brasileira. Este ser e os colaboradores da péssima administração depositavam sempre com atraso, em agosto, setembro e outubro depositaram apenas a metade do valor, em novembro e dezembro não depositaram nem sequer um centavo. As professoras que dependiam do seu salário para sobreviver deixaram o emprego, a escola não podia contratar professores, pois não tinha garantia que iria pagá-los. A alimentação foi conseguida através de doações de algumas empresas e eu ali fiquei. Confesso que pensei em sair e procurar outra escola, mas quando olhei minhas crianças, aqueles olhinhos lindos, os sorrisos que encantavam minhas manhãs, resolvi ficar, eu sabia que eles seriam amontoados em salas, que turmas seriam unidas, independentemente de idade, o que é errado, então resolvi ficar. Se eu fosse loucamente capitalista sairia correndo, mas como sou socialista não pensei em mim, e sim naqueles que dependiam de minha existência naquele momento: meus alunos. E ainda assim juntei duas turmas, o maternal I e o maternal II. Trabalhei 2 meses sem receber, tinha quase 30 alunos e uma responsabilidade enorme. Vim receber apenas em janeiro passando natal e ano novo sem salário. Até hoje guardo as lembrancinhas que os seus pais carinhosamente me deram. Essa é a atitude do socialista o bem estar de todos, nem que muitas vezes o seu próprio bem estar seja sacrificado.
No Brasil atualmente deflagra-se, ainda que lentamente o socialismo. Desde quando a esquerda tomou conta do poder, o país cresceu positivamente. O brasileiro passou a ter arroz, feijão e carne em seu prato, anteriormente privilégio apenas dos ricos, passou a ter luz, o professor um piso salarial mais digno, sem falar que nos últimos 6 anos o salário mínimo aumentou 77,7%, sendo que no governo de FHC –Capitalista – o salário nunca teve aumento. Hoje até o acesso à escola e a universidade ficou mais fácil com a implantação do Prouni e Sisu. Jamais esquecerei um fato ocorrido em Florianópolis quando o presidente Lula fazia sua campanha de reeleição. Enquanto ele discursava, uma jovem lacrimejando interrompe gritando:
-Foi este homem, foi culpa deste homem.
Os seguranças logo a seguraram e Lula pediu para soltá-la e deixa-la falar, sempre dou voz ao meu povo, disse ele. E ela prosseguiu:
 -Por culpa desse homem é que vou me formar em medicina. Meu destino já estava traçado era o de ser prostituta da beira mar assim como minha mãe, mas graças a esse homem, hoje entrei numa universidade particular, estudo medicina e em pouco tempo poderei tirar minha mãe das ruas e dar a ela uma vida digna.
Que palavras lindas, lágrimas rolam em minha face cada vez que me lembro desse fato, e o Lula abriu o sorriso mais encantador que vi na vida e abraçou aquela pequena jovem que se tornou grande graças a esse socialista, o homem do povo, grande Lula.
Muitas coisas positivas vieram com o socialismo, mas nem tudo são flores. A saúde no Brasil ainda está um fracasso, mas poderia ser pior, pois Fernando Henrique Cardoso queria privatizar os hospitais em sua administração, é assim que o capitalista age quando está no poder. Se os hospitais fossem privatizados, apenas o rico teria direito à saúde, pois quem hoje em dia pode pagar R$ 180,00 por uma consulta ou R$ 15.000,00 por uma cirurgia? Apenas o rico.
O socialista quer que todos tenham direito à saúde, educação, moradia, alimentação e não apenas os ricos. Já o capitalista quer que os ricos fiquem cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.

Não quero com esta crônica fazer uma lavagem cerebral em meus leitores, assim como muitos tentam fazer. Estou mostrando fatos reais, constatando que o socialismo é o melhor sistema governamental que o mundo já teve, mas infelizmente ainda há muitas pessoas que se iludem com o capitalismo, sina esta que o planeta carregará por toda sua existência. Talvez!

MORADIA DE PENSÃO


Chove agora em São Bento do Sul-SC. A temperatura cai, 10 graus, tarde de quarta-feira, 15 horas, mês de abril. Na rádio, toca Blues dos anos sessenta. Ia sentindo saudades, quando me lembrei da famigerada vida de Pensão naquele tempo, em Recife. Quem estiver planejando sair de casa, separar-se conjugalmente, mire um apartamento ou uma casa, pois vida de Pensão é muito triste. Tão triste que estimula suicídios.
Lembro-me, saindo do bairro paradisíaco, Várzea, cheio de alegrias, brincadeiras e liberdade, deparei-me com uma Pensão. Agora, não poderia mais cantar, pois incomoda os outros. Nem fazer serenatas, já que não há casas com mocinhas que acendiam as luzes do quarto, avisando que estavam ouvindo. Não podia cantar no banheiro, visto que significava demora de banho, gasto com água. Então, pode-se ler um livro? Não. Isto consome energia elétrica; os quartos são sempre escuros e não pode demorar com a luz acesa. E ouvir rádio? Não há rádio nos quartos, nem pode ligá-los, incomoda. Então, nem cantar, nem ouvir músicas. Ah! Vou descer à rua! E aí, não há terra, matos, flores, bola de futebol e de voleibol, festa em casas de vizinhos, fruta no pé, serestas de rua, um cavaquinho tocado num boteco!
Meu Deus! Volto então ao quarto. Um silêncio fúnebre! Um quarto feio e infecto.  De vez em quando um rato passa rápido. Mas até ele às vezes é útil. O susto distraiu-me da ideia de suicídio, e na parede uma barata; nos corredores, as vozes do (da) proprietário (a) da Pensão, sempre reclamando algo, fazendo alguma ameaça, como se fosse carcereiro de uma penitenciária!
A revolta embaça a ideia de suicídio. Levanto-me, troco de roupa, um pouquinho de dinheiro no bolso leva-me então ao baixo meretrício. Lá bebo uma cachaça com abacaxi, encontro um conhecido que me paga uma cerveja, negocio com uma prostituta uns minutinhos de sexo por pouco dinheiro. Quando não consigo, volto à Pensão com vontade de morrer! Quando consigo, e olho a mulher, expulsando-me do quarto com gestos, e sinto pena e nojo dela, sinto também pena de mim, e um pouco de nojo por entrar no corpo de uma mulher de todo mundo. Volto à Pensão, com vontade de morrer! Um banho, porém, me distrai. Após o banho, já está amanhecendo. Com fome, aguardo o café com pão da manhã. A dona da Pensão já está gritando! Que sina esta minha! Adoro mulher, detesto mulher gritando! (a não ser em momentos sexuais). Minha mãe gritava o tempo todo, as donas das pensões que morei gritavam o tempo todo!
Quando é que o ser humano vai se aperfeiçoar como animal Sui Gêneris!?
O mundo prosperou materialmente de forma gigantesca, não se pode negar. Mas o homem, “cospe” na sua beleza interna e se emporca-lha cada vez mais nas pútridas sujeiras do seu Ser!
Tomara que as Pensões hoje não sejam mais assim! Tomara meu Deus!
Mas não desanime quem não tem onde morar, a Pensão é menos mal do que dormir na rua, onde será chutado feito um cachorro, e ainda tem monstros que assassinam um miserável morador de rua pelo fato deste ser profundamente infeliz.

Escuso-me por um escrito tão triste. Mas já que a demência toma conta da maioria, é necessário alfinetar as almas a fim de ver se brotam e se exteriorizam os impulsos de reflexões filosóficas presenteados pela divindade!

(Crônica de autoria de Fídias Teles)

POR UM MÍNIMO DE HUMANITARISMO NO COTIDIANO COMPLEXO


Na rodoviária de uma cidade do Planalto Norte Catarinense, à noite, um homem, cinquentão, dormia no chão gelado, tremendo de frio, com as mãos no meio das cochas. Um fiscal o acordou aos chutes. Fídias foi lá. Ignorou o fiscal. Tirou a jaqueta e deu ao homem e um pouco de dinheiro sugerindo-lhe beber um café com pão. O fiscal olhou-o, morto de vergonha. O homem saiu por ali, tonto. Fídias perguntou-lhe onde iria dormir. Ele olhava as estrelas e pediu que não se preocupasse. A noite toda Fídias ficou pensando: - onde vai dormir aquele homem!
Não é só a pobreza, porém, que incha de amargura as almas humanas. Ele se lembra de um endinheirado coronel da polícia, de uma dessas capitais, que lhe procurava em busca de socorro existencial: era “traído” pela esposa, fazia que não sabia. E lhe perguntava:
“- Se eu deixá-la, professor, o que vai ser de mim? Meus filhos sumiram no mundo, só tenho ela para me ouvir e deitar. O resto da minha vida é só estresse, violência, mortes. E eu já estou ficando velho e doente. Tenho que fazer que não sei. Temo me matar”.
Fídias lhe deu um conselho que havia dado a uma sobrinha, por volta de uns 35 anos atrás. Disse-lhe que, muitos motivos levam alguém ao suicídio. Mas há uma penúltima coisa a fazer, esta pode salvar a pessoa da depressão e da morte. Então, tente realizar esta penúltima coisa, pois o máximo que pode ocorrer é a pessoa morrer. Mas ela não já ia morrer!?
No caso do coronel, uma outra mulher pode mudar todo o quadro existencial dele para melhor. Sem esta outra mulher, ele caminha melancolicamente para a morte; sem ter tentado nada fazer. Uma outra mulher, dar-lhe-ia cinquenta por cento de probabilidade de adocicamento da vida. Paralisado, só uns dois a três por cento de probabilidade de sair do fel nosso de cada dia.
Quinze anos depois, Fídias o encontra num restaurante, com uma nova mulher e um filhinho.
Mais ou menos parecido foi o caso da sobrinha dele, que está viva, e namorando, 35 anos depois da ideia fixa de se matar.
O cotidiano complexo é assim, produz coisas fantásticas, significativas, e destroçantes, mortificantes, ontologicamente paralisantes. Fídias sempre resistiu a esses riscos de paralisia existencial e espiritual.
Ainda bem que ele fez uma filhinha e brinca muito com ela. Sentam-se no chão, fazem casinhas, piuí, piuí, corre um atrás do outro, gargalham, dançam, cantam, ela já sabe a música toda que ele canta muitas vezes para ela dormir:
“A lua girou, girou
marcou no céu um compasso.
Eu bem queria fazer
um travesseiro dos meus braços”.
(Milton Nascimento)

E ele também já sabe a musiquinha que ela canta, dança, pula, pedindo-lhe para cantar:
“Piuí, piuí, piuí abacaxi!”

(Autor: Fídias Teles)


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

CRÔNICA  BELL, POR QUÊ ANTES DA FESTA?




Abro um jornal. De repente uma corrosiva angústia. Fecho o jornal e me pergunto: Meu Deus, que angústia é esta? Algo triste está ocorrendo com alguém a mim ligado. Fico meio ofegante, ainda com o jornal fechado. Respiro fundo, reabro o jornal, na boca um gosto de fel. E o que encontro: a morte de Lindolfo Bell. Recusava ele comemorar aniversario, pois era dia de finados e ele tinha horror da morte. Resolveu comemorar uma vez, agora, mas na primeira semana de dezembro, 60 anos de idade. Duzentas pessoas chegavam a Timbó, e Bell foi internado. Poucos dias depois, o maior poeta de Santa Catarina, um dos maiores do Brasil, vai embora daqui. O boêmio foi sem digerir sua grande festa. Por quê meu Deus?

Lembro-me Bell, no início dos anos 90, há pouco chegado em Santa Catarina, lançava eu um novo livro e expunha mais duas obras. Estava sozinho na mesa do refinado bar. Você chegou, comprou-me três obras minhas. Exageradamente como um bom poeta. Deu uma de presente à sua filha, e incomodou-se com meu ar tristonho naquele momento. Quis me alegrar, e conseguiu. Com seu magnetismo contagiou o público e dezenas de livros saíram da mesa. Bebemos muito, sorrimos demais, poetizamos, filosofamos. Horas depois, você emudece, levanta-se, apruma os passos, não cambaleia, mas um boêmio sente quando o outro está cambaleável. O que me apertou a alma, no entanto, foi um triste amargor que você deixou transparecer. Saiu pelos corredores do “Bistrô” de Blumenau com o ser chorando. Fiquei olhando e pensando:  “Que Figura! Que Figura!”.

Agora, você é puxado daqui. Por quê não após a festa? Por quê não depois de um porre dionisíaco? Por quê não comemorar seu aniversário? Presentes? Só se fosse livros para a Biblioteca de Timbó. Foi o que você pediu. Por quê não os últimos sorrisos? Perco a noite no dia da notícia. Recupero a noite ao chegar em casa onde moro sozinho. Entro em casa concentrado, fixado: “Lindolfo Bell, Lindolfo Bell, Lindolfo Bell! Deus te abençoe mais”. E outro susto: uma estranhíssima bola vermelha no ar faz uma volta ligeira no meu quarto escuro e some. Um arrepio de espanto e encantamento é o que sinto. Pensei: “Foi ele sintonizado agora, antenado, espiritualmente interconectado”.  Foi ele respondendo-me a simplória pergunta: “Por quê Antes da Festa? Foi ele dizendo-me que a festa é provisória, mas a libertação da alma não, é progressiva, infindável. Foi ele dizendo: “Bem que eu não queria comemorar aniversário aí, pois o tempo não existe”. Foi ele afirmando:  “Tudo bem, palmas à boemia. Mas a alma é o reflexo mais convincente da existência do Divino.

Disseram que no velório, você foi visto atrás das flores, todo iluminado. Tenho certeza de que isto é absolutamente verdade. Afinal, dessa maneira, você mostra que alcançou um pedaço enorme da Verdade        que tanto procurou com talento, dignidade e esta exuberante sensibilidade, esta fantástica veia poética, esta magnífica força literária. Portanto, apareceste a mim naquela magnífica bola de fogo, e a outras pessoas, atrás das flores iluminado.

E agora, rindo, com aquele franco, saudável e leve sorriso, brinca comigo, perguntando um pouco decepcionado com o Filósofo: - Que bobagem Fídias – morrer antes ou depois da Festa! Que bobagem diante da maravilha do Ser! (*)



(*) Do livro do autor: “Rachaduras da Alma” págs. 60-61.

Publicado nos seguintes jornais:

 - “A Notícia” – 20/12/98 – Joinville- SC – Anexo 04.

 - “Evolução”  - 18/12/98 – São Bento do Sul – SC – pg.02

 

EDUCAÇÃO INFANTIL E INFÂNCIA


RESUMO

Neste pequeno estudo falaremos sobre a educação infantil e infância, sem deixarmos de lembrar um pouquinho de sua história e qual o melhor método para ser trabalhado conforme o RCNEI’s e alguns estudiosos que buscam da melhor forma possível melhorar e facilitar o nosso trabalho pedagógico em sala de aula, não podemos nos esquecer do que nos diz a lei em relação a educação infantil, pois é através dela que iremos buscar um conhecimento mais profundo e saber quais os direitos que uma criança tem ao vir para a escola.  



Palavras-chave: Infância, Educação Infantil,  Criança.


1 INTRODUÇÃO

Educação infantil, que período maravilhoso ao qual a criança passa, como é bom ter infância. Lembramos de inúmeros poemas de poetas que fizeram parte da historia de nosso país que contam como era a sua infância, algo maravilhosos e ilusório, para muito ser criança é nunca deixar de sonhar, para outros é nunca deixar de viver cada segundo, pois ela passa e rápido, dentro deste artigo cientifico abordaremos este tema, bem como o que os estudiosos e a lei nos fala sobre educação infantil e infância. Deleitar-me – ei perante este magnífico poema de 




2 DESENVOLVIMENTO

Para falarmos em infância e educação infantil, precisamos saber um pouquinho de sua história. Muitos acham que a educação infantil  surgiu no século XVII com Comênio, outros dizem que foi em outros séculos com Froebel ou Rousseau, na verdade esses educadores tiveram grande importância para a educação infantil, mas a sua estrutura vem lá do século IV a.C., na Grécia Antiga com o filosofo Platão já existia um espaço reservado para atender aos pequenos, podendo assim dizer que a Educação Infantil passou a existir com a Academia de Platão, também conhecida como Escola de Atenas, depois vieram teorias, métodos e grande educadores mostrando que a educação infantil vai muito além do cuidar.

 Ao nível de Brasil, podemos dizer que até a metade do século XIX, não havia instituições infantis, mas sim que havia orfanatos onde eram deixadas na giratória as crianças que eram abandonadas por suas mães.  
Naquela época, não se levava em consideração à educação infantil, ou seja, as crianças eram tachadas como alguém que não precisava brincar se relacionar, era a miniatura de um adulto, algo superado em nossos dias atuais, como diz Kramer,



...a infância nos remete a fantasia, a imaginação, a criação, ao sonho coletivo, a história presente, passada e futura. (KRAMER, pag. 36)



Naquela época a criança não era considerada criança e se pararmos para pensar até hoje é assim, até certo ponto, é claro. Pois foi preciso aparecer um grande educador chamado Jean-Jacques Rousseau para mostrar que a criança não é a miniatura de um adulto, ela é criança e deve ser tratada como tal. Voltando a história, no ano de 1875, foram criadas no Rio de Janeiro o primeiro Jardim da Infância por Menezes Viera e dois anos depois foi adaptado em São Paulo, Caetano de Campos e Bahia, mas ambas estavam sob o cuidado das instituições privadas e somente alguns anos depois passaram ao domínio do poder público, mas ainda visando atender a população rica.

Após a década de 20 a educação infantil passou a ser valorizada e aperfeiçoada. Hoje ainda buscamos valorizar a educação infantil, pois as crianças têm os seus direitos, mas muitas vezes sabemos que eles só ficam no papel. A lei nos fala muito sobre a educação infantil.

Conforme a LDB,

Art. 29º. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade

o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico,

psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.

Art. 30º. A educação infantil será oferecida em:

 I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;

II - pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade.

Art. 31º. Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e

registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

Ou seja, toda criança tem o direito de frequentar a educação infantil em creches, pois é ali que ela se desenvolvera por completo, seja afetivamente, cognitivamente, psicologicamente e fisicamente.

Educação infantil é o período de zero a seis anos, agora cinco conforme a lei dos nove anos, onde a criança vai para uma creche, onde deve haver brincadeiras lúdicas e o aprendizado deve ser entendido como algo relativo, algo que vem naturalmente, pois para fazer parte do ensino fundamental ela não precisa passar por nenhuma avaliação, você não reprova e sim vai automaticamente para este novo período. É lamentável saber que muitas crianças não tem o direito, nem acesso às creches e escolas, pois muitas desde cedo precisam trabalhar para ajudar no sustento da família, um absurdo. É muito importante que a família apóie a criança em seu desenvolvimento escolar, pois assim para o professor será mais fácil realizar o seu trabalho pedagógico. Existem régios onde creches e escolas são algo extintas como em alguns lugares da floresta Amazônia. A educação infantil é vista de vários ângulos, pois depende de cada cultura, por exemplo, muitos índios não frequentam creches de educação infantil, nem por isso deixam de se desenvolverem como um todo, isso é dialético.

Trabalhar com a educação infantil é algo complexo, mas gratificante, pois,

[...] compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo é o grande desafio da educação infantil e de seus profissionais. Embora os conhecimentos derivados da psicologia, antropologia, sociologia, medicina, etc. possam ser de grande valia para desvelar o universo infantil apontando algumas características comuns da ser das crianças, elas permanecem únicas em sua individualidades e diferenças (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, 1998, p.22).

Já a concepção de infância é algo maravilhoso. Sinto muita falta de minha infância onde brincávamos, corríamos, pulávamos, fazíamos tantas coisas arriscadas sem pensar no perigo, sem saber que ele existia, sem criança vai muito além do brincar é ter um mundo só nosso, um mundo ilusório, imaginário e criativo onde achamos que nada de ruim pode nos acontecer, é lamentável saber que crescemos e que aquele mundo que sonhamos é totalmente diferente, mas nem por isso deixares de sonha. 

Infância é o período em que a criança desenvolve sua noção de vida, é fazer tudo o que se quer, é brincar, correr, pular, é criar o seu próprio mundo, é imaginar.

Para Oliveira:

Infância é uma construção histórica e social, coexistindo em um mesmo momento múltiplas ideias de criança e desenvolvimento infantil. (OLIVEIRA, pg. 44)
     
Numa perspectiva mais científica, infância é o período que vai desde o nascimento até aproximadamente o décimo-segundo ano de vida de uma pessoa. É um período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo gradual crescimento da altura e do peso da criança - especialmente nos primeiros três anos de vida e durante a puberdade. Cobre, portanto, todo o desenvolvimento da personalidade.

Agora abordares alguns métodos a serem trabalhados na educação infantil. Um deles conforme a Proposta Curricular de Santa Catarina é “organizar as ações da escola com base nos jogos e brincadeiras, visando construir na criança conhecimentos sobre o mundo, sempre levando em consideração os contextos a qual ela está inserida”.

O método de ensino deve visar o desenvolvimento da criança, buscando trabalhar todos os ambientes que a envolve, onde haja prática problematizadora, onde as crianças tenham voz e vez.

A ludicidade é outro fator importantíssimo para se trabalhar com as crianças de zero a seis anos, pois através do brinquedo ela interage com o mundo, com sua imaginação, seu corpo, sua vida, sua totalidade. O brinquedo cantado é algo indispensável na Educação Infantil, as cantigas de roda, todas as musicas infantis, ajudam a desenvolver a linguagem da criança, algo que também envolve a razão e a emoção.

Cantigas e rimas aliadas a gestos e danças, auxiliam no desenvolvimento linguístico e físico da criança. (P.C.S.C. pág. 58)

É através da música que expressamos os nossos sentimentos, é ali que o professor perceberá se a criança sofreu ou sofre abuso sexual, violência ou outro problema que a envolve. É muito importante fazer a contextualização da musica, desenhá-la, interpretá-la visando desenvolver as percepções táteis, visuais e sensoriais, além das motoras é claro.

Mais uma vez percebemos a importância do lúdico que falta muito em nossas escolas, os jogos, histórias, dramatizações, auxiliam nas múltiplas linguagens da criança.

As historias, fantasias, magia são importantíssimas para desenvolver a linguagem literária da criança, lembrando sempre que é na Educação Infantil que a criança compreende e aprende com facilidade as coisas, principalmente adquire o habito da leitura.

A linguagem matemática é algo trabalhado com muita dificuldade nas creches, pois se ensina as regras e não o conceito. O jogo, blocos lógicos, figuras geométricas, quebra-cabeça, tangram, são meios concretos que ajudam a desenvolver esta linguagem, a criança precisa tocar no objeto, senti-lo, colocar na boca muitas vezes, mas é assim que ativa a sua capacidade cognitiva.

Conforme a P.C.S. C,
 A organização espacial é outro principio norteador da pratica pedagógica que pode, dependendo de sua estruturação facilitar ou dificultar a vivencia da infância. (P.C.S. C, pag 62)

Vi em muitas escolas por onde passei, seja estudando ou trabalhando ou regendo meus estágios, a precariedade destas, onde as salas são pequenas, com péssima infraestrutura, com pouca alimentação, falta de higiene, sendo assim, o processo de ensino aprendizagem torna-se difícil. Grandes partes das creches possuem um espaço externo para as crianças brincar, o parque é muito importante para o seu desenvolvimento, desde que os professores não o utilizem como fonte para matar aula, fofocar e sim como enfoque o desenvolvimento motor da criança.

Toda escola, seja infantil ou não, precisa ter um Projeto Político Pedagógico, onde os professores e toda a comunidade escolar possam basear-se para lecionar com sucesso.

A criança é o sujeito de ensino e desde pequena precisa aprender e descobrir o mundo, o professor deve facilitar a aprendizagem e não deve esquecer que tudo na vida tem o seu tempo e na educação não é diferente, ela tem etapas e não deve ser puladas. A criança aprende dentro de suas potencialidades.
  
3 CONCLUSÃO

            A conclusão que tiro deste pequeno artigo, como já disse anteriormente, que ser criança vai muito além do brincar, correr, pular, ser criança é desenvolver-se integralmente, sendo assim percebemos o qual importante é o nosso papel de educadoras, pois a criança se desenvolvera dentro da escola e estas precisam ter um ótimo acompanhamento para evitar algo trágico em sua infância. A educação infantil é um período importante onde toda criança tem o direito de por ele passar e cabe a nos educadoras fazer valer o direito de cada criança.

4 REFERÊNCIAS


POSSENTI, S. Porque (não) ensinar gramática na escola. Campinas, Mercado das Letras, 1998.  Disponível em Caderno de Estudos - Fundamentos da linguística.









sexta-feira, 25 de abril de 2014

AS VERDADES CONTRA OS FRACASSOS DA VIDA -POR UMA PEDAGOGIA ANTROPOLÓGICA




ESTA É MAIS UMA MAGNÍFICA OBRA DE FÍDIAS TELES. OBRA PEDAGÓGICA, PORÉM NÃO COMO TODAS AS OBRAS DE EDUCAÇÃO, ONDE FALA-SE APENAS DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, EDUCADORES, CORRENTES EDUCACIONAIS. AQUI ELE FALA SOBRE OS PROBLEMAS E PRESSÕES QUE O PROFESSOR ENFRENTA EM SUA FUNÇÃO, O PORQUE DELE ESTAR SENDO DESVALORIZADO E COMO FAZER PARA FUGIR DAS MÁFIAS QUE TENTAM DERRUBAR O PROFESSOR HONESTO E COMPROMETIDO COM SEUS IDEAIS.
FÍDIAS TELES CRIOU O TERMO PEDAGOGIA ANTROPOLÓGICA, ONDE MOSTRA QUE A CULTURA DO HOMEM CONTRIBUI E MUITO PARA A SUA DESVALORIZAÇÃO, BEM COMO PARA O SEU SUCESSO. É UMA OBRA PARA PROFESSORES QUE NÃO TEM MEDO DE LUTAR POR AQUILO QUE ACREDITAM.

 EM REPORTAGEM NO JORNAL EVOLUÇÃO:

Depois de ter devorado "centenas e centenas de livros" de literatura pedagógica, Fídias Teles agora deixa transparecer sua ânsia em 304 páginas do livro "As Verdades Contra os Fracassos da Vida", sua décima e mais recente obra, que saiu do forno nesta semana. O pernambucano de currículo extenso (antropólogo, filósofo, sociólogo, escritor, palestrante e professor) concedeu entrevista ao Evolução no Shopping Zipperer, falando um pouco da publicação que ainda não tem data oficial para lançamento em São Bento do Sul.
Com raríssimas exceções, disse Fídias - como Paulo Freire, Eustáquio Romão e Moacir Gadotti, "noventa e tantos por cento dos livros pedagogos" estão preocupados com burocracias como a lei de diretrizes e a carga horária das escolas. "Até parece que não existe gente ali", comentou. "Parece que estão falando apenas de salas cheias de móveis, cheias de objetos". Com mais de trinta anos trabalhado em estabelecimentos de ensino (sejam públicos, privados ou religiosos), das classes médias às universitárias, Fídias colocou no livro seus confrontos, experimentações, pesquisas e confirmações.



 ALGUÉM SABE ALGUMA COISA 

Em suma, a obra trata das "relações desumanas dentro dos estabelecimentos de ensino", sob a ótica antropológica, "trazendo para o século XXI a realidade educacional brasileira". Fídias indaga: "Como está sendo a relação professor-aluno, realmente? A relação diretor-professor, alguém sabe alguma coisa? Como os funcionários participam de todo esse arcabouço?". Indagado com o velho-chavão - se professor finge que ensina e aluno finge que aprende -, o autor afirmou que "detestava essa expressão", concordando, porém, que "existe muito disso".
Mesmo os "métodos vanguardistas são mal utilizados", lamenta Fídias, citando novamente Paulo Freire. O autor destaca uma das sugestões do grande educador brasileiro, que pede o estudo de textos por parte dos alunos, incentivando a criatividade, o debate. "O que muitos professores fazem? Dão o texto, vão embora e dizem: 'Amanhã eu recolho'.". Ou seja, orientação que é bom, nada! "Eles acabam não acompanhando o desenvolvimento daquele trabalho em grupo". Fídias registra que a escola não pode se resumir "a um tirano atrás da mesa, dando ordens e ameaçando os alunos". 


Com 60 anos de idade, o autor de "As Verdades Contra os Fracassos da Vida" lembra do tempo em que professores chegavam a deixar revólveres na mesa. Fídias Teles lastima que atualmente vários colegas de profissão estejam "abandonando os alunos". Para o escritor, "existem coisas muito feias e jogos muito sujos" nesta área. Maiores detalhes? Basta ler o livro. "Até para que não sejamos mal interpretados", disse Fídias durante a entrevista, gravada para o programa EvoluAção (TVCabo São Bento, próximo dia 17, às 13:00).
  

TALENTO E INDEPENDÊNCIA


A internet, frisou ele, "quando se torna uma mania" acaba fazendo com que "a criatividade seja esgotada". Para nosso entrevistado, algumas pessoas ficam simplesmente dependentes do computador. "Você não vai consultar nunca mais o seu próprio cérebro?", questiona. Entretanto, ele destaca que o computador não deve ser "desprezado" - mas a máquina "não ganha do nosso cérebro".  Fídias cita alguns outros nomes - que se destacaram e destacam na História da sabedoria, como Aristóteles, Platão e Jung, totalmente desconectados das tecnologias reinantes de hoje  em dia. "O computador", declarou, "ajuda quem tem talento e independência", sobretudo quem "está sendo bem orientado educacionalmente". Fídias ressaltou, contudo, que tem visto país afora pessoas "otimamente bem intencionadas" com a educação, mas quando vão colocar em prática suas boas intenções acabam aparecendo barreiras - "às vezes barreiras dos próprios colegas". 
NÃO PRECISA MAIS PRENDER PROFESSORES
 

Os Anos de Chumbo (Ditadura Militar) também foram lembrados por Fídias na entrevista. Neste histórico período nacional, "os estudantes deram um exemplo de união". Atualmente, conforme o autor, são os professores que "estão fazendo o contrário". Ou seja, estão se desunindo. "Então, o que faz o Sistema? Não precisa mais prender professores, porque eles mesmos se autodestroem, se matam entre si". Para Fídias, "isso é triste". 

A reportagem do Evolução/EvoluAção aproveitou o gancho e perguntou ao autor sua opinião a respeito da mobilização dos chamados "caras-pintadas" na época do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Ele disse ter visto tanto um ponto positivo como um negativo. Positivo porque achou interessante vê-los nas ruas "forçando a derrubada de um presidente".
Por outro lado, "eles estavam extremamente manipulados pelos poderes dominantes, que tinham interesse em derrubar aquele presidente". Para Fídias, a questão merece até um estudo mais aprofundado: "Os 'caras-pintadas' foram um movimento de autonomia digno de respeito ou mais exemplo de manipulação das classes dominantes sobre uma juventude estonteada, desnorteada e despolitizada?".


Nos dias atuais, há uma participação mínima do movimento estudantil nas ruas. Fídias Teles vê isso com bons olhos. Enfatizando que não tem nenhuma concepção político-partidária, o autor disse que "não se pode negar" que hoje o Brasil "tem um governo que nunca ocorreu na História". Acesso à alimentação aos miseráveis, estudantes pobres que passaram a frequentar faculdades particulares e o Salário Mínimo mais valorizado, entre outros aspectos, foram destacados pelo autor durante a entrevista.
A administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme Fídias, "projetou o Brasil de uma forma como nunca aconteceu na História". As recentes conquistas sociais do país, disse o entrevistado, são inéditas "em quinhentos e dez anos". "Quem está tentando fazer - e está fazendo alguma coisa! - é o governo do presidente Lula", comentou. "Seria uma injustiça negar isso".