segunda-feira, 6 de junho de 2016

ANÁLISE CRÍTICA SOBRE O LIVRO DIBS EM BUSCA DE SÍ MESMO

Dibs era uma criança agressiva, não conversava com ninguém, não aceitava ajuda, não participava do que ocorria a sua volta e de seu mundo. Isto fazia com que as pessoas que conviviam com ele o deixassem de lado, não lhe davam devida atenção. A sua família que é quem deveriam lhe ajudar, dar carinho, atenção, ter dialogo, ver o que ele tinha realmente, do que precisava para que não fosse assim uma criança tão vazia, infeliz, sem alguma expressão de felicidade, e muito pelo contrário, só angústia, revolta e agressividade. Seus pais que deveriam passar confiança para Dibs, não, só o crucificavam, o humilhavam com suas palavras e o modo como o tratavam não tinha perdão. Faziam com que ele ficasse trancado no quarto, os chamavam de idiota, de retardado mental e outras coisas mais. Assim fazia com que Dibs criasse uma revolta muito grande dentro de si, que se trancasse em seu mundo interior, não revelando a criança maravilhosa que existia dentro dele.
Um grande erro de seus pais foi culpar o menino, dizendo que seu nascimento atrapalhou a carreira profissional destes, uma criança não atrapalha em nada, apenas atrasa algumas realizações. Eles não deveriam ter deixado de fazer o que faziam como não irem a jantares ou chás com amigos, não mais freqüentarem a igreja ou em fim, não estarem convivendo com a sociedade, por Dibs não ser uma criança muito sociável. Para Dibs, sua família não era o que ele mais amava, ou desejava melhor falando. Porque seus pais foram assim tão distante de seu filho, porque o pai não deixava um pouco a carreira profissional para cumprir o seu papel de pai e marido, fosse um homem mais gentil, paciente, amoroso e atencioso. E sua mãe, não fosse tão amargurada e rancorosa.
Na escola as professoras bem que tentavam, mas era só Dibs mostrar sua agressividade que elas ali o deixavam, sem mais insistir como que este fosse um objeto, ou um individuo a mais na sala. Porque elas não achavam ou adotavam uma maneira especial para lidar com Dibs. Não vou criticá-las, de certo modo havia muito mais crianças para elas cuidarem ali na sala de aula.
Também acho que sua irmã Dorothy não deveria estar distante de casa, precisava estar ali perto do irmão, freqüentando a mesma escola, ainda que os dois irmãos não se acertassem muito bem, como dibs havia relatado que não gostava de Dorothy, que a odiava, que era uma menina chata, que mal começavam a brincar e já estavam brigando, mas isso faz parte entre irmãos, eles deveriam se habituar um com o outro. Mesma coisa com sua avó, se ela era a pessoa de quem Dibs amava muito, deveria ela estar sempre perto do neto problemático para incentiva-lo, amá-lo e dar toda a atenção necessária, talvez assim Dibs desabrocharia mais rápido a busca que existia dentro de si.

Mais ainda bem que entrou em sua vida dona D.A, como Dibs a chamava, e com as suas sessões de Ludoterapia ela foi descobrindo o que aquela criança escondia dentro de si, e viu que aquela criança nunca recebeu seu devido valor. Desde bebe podemos dizer que foi obrigado a fazer o que sua mãe o mandava fazer, como aos dois anos de idade começou a aprender a ler e a escrever exceto que sua mãe pensava que nada significava, mas lhe deu vários livros, relógios, cantarola, e muitos outros presentes interessantes para ele, até que com sete anos na sala de Ludoterapia, Dibs liberou o que dentro dele existia e ainda mais que era uma criança dotada para a idade dele e superou as suas angustias.