quinta-feira, 24 de abril de 2014

A DIALÉTICA DO MAR

No oceano abissal,
surge a cratera de cor,
O coração demarcado pela luta,
E os olhos angustiados pela dor!

Ao olhar suas águas cristalinas,
Não imaginam o que nele se esconde,
A impureza da jovem menina,
E a alma homogênea se confunde!

Seu líquido de plasma,
sua nascente de jasmim,
Mostram que há esperança
naquele extenso azul marfim!

Na claritude celeste,
jorra sangue nas águas insípidas,
Na legião que a tudo supera,
As águas amarguradas pela injúria,
Flutuam beleza de uma vida mútua!


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