A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NA IDADE MÉDIA
RESUMO
A
educação sempre foi vista como um processo de constante transformação. Evolui e
muitas vezes também decai o que assusta a todo educador que busca cada vez o
melhor para a educação. Durante muitos anos a educação teve grande influência
da igreja católica, que governada e coordenava as escolas que passaram a ser
centros de evangelização e não um local de acolhimento, onde há aprendizagem.
Dentro deste pequeno artigo, mostraremos um pouco sobre a história da educação
brasileira no período feudal.
Palavras-chave:
Catolicismo; Educação ; Evangelizar.
1
INTRODUÇÃO
A educação sempre passou por inúmeros processos,
modificações, evoluções e até decadências para chegar até os dias de hoje.
Conhecer a história da educação é preciso, pois tudo se
recorre à história.
A educação brasileira foi muito marcada pela vinda dos
Jesuítas, que vieram para evangeliza, no entanto acabaram alfabetizando os
colonizados e dando inicio ao processo educacional brasileiro.
Os jesuítas são os descendentes dos cristãos da Idade media,
que criaram mosteiros e pregavam o evangelho para a nobreza européia,
contribuindo, em partes, para a educação que hoje conhecemos, foi com eles que
surgiu a escolástica.
Dentro de nosso pequeno artigo, buscaremos compreender um
pouco mais sobre a história da educação na idade media e sua influência em
nossos dias.
2. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO MEDIEVAL
A educação e sua
complexidade. Há muito tempo ouvimos falar sobre os rumos da educação mundial e
brasileira, sendo um processo que está em constante mudança.
Sempre que quisermos
saber sobre algo relacionado à educação, precisamos recorrer à história.
A Idade Média
inicia-se basicamente no século IX. Foi o período em que a educação menos se
destacou, pois era muito controlada pelas forças religiosas do catolicismo.
Durante muito tempo,
no Mundo Antigo, inúmeros estudiosos e pensadores se destacaram dentro do campo
da educação, podemos citar assim Sócrates, Platão, Aristóteles, entre outros,
que tantos benefícios nos trouxeram.
Infelizmente não
podemos dizer o mesmo da Idade Média. Poucos foram os verdadeiros pensadores
que se destacaram e trouxeram relevantes mudanças para este campo, até porque
após a vinda de Cristo, o chamado cristianismo passou a Omar conta de tudo,
inclusive da educação que passou a seguir seus rumos e suas ideologias.
O professor não
tinha autonomia, em suas maiorias eram padres que lecionavam, pregavam o seu
evangelho, “socavam” este conhecimento em seus alunos.
Lembramo-nos da
vinda dos Jesuítas para o Brasil, pois vieram para evangelizar e percebendo que
precisariam alfabetizar os índios para pregar-lhes o evangelho, passaram a
ensiná-los a ler e escrever, dando inicio assim a história da Educação
Brasileira.
A escola clássica,
criada por Platão, a chamada escola de Atenas é derrubada pela ideologia
cristã.
Segundo Manacorda
(2000, p.122),
"Pode-se dizer, considerando as iniciativas
educativas do clero secular e do clero regular, que mudaram os conteúdos, e que
dos clássicos da tradição helenístico-romana passou-se para os clássicos da
tradição bíblico-evangélica".
A Europa medieval teve o
inicio do seu apogeu religioso educacional com a escolástica, criação de
escolas para evangelizar e alfabetizar no governo de Carolíngio, pois construíram vários mosteiros, conventos, a escola
Palatina referência para vários pontos da Europa, porém foi sobre o governo do
grande Carlos Magno que surge o primeiro programa de educação da nobreza e são
trazidos vários religiosos para fazerem este trabalho. E assim, criam-se mosteiros, onde apenas os nobres
freqüentavam, achando que estavam sendo alfabetizados e educador, pura
ignorância, pois o que lhes interessavam era o evangelizar.
De acordo com
Martins (1993, p. 38):
Frequentavam
esta escola o próprio imperador, os príncipes e os jovens da nobreza. Ao lado
desta instrução e educação ministrada aos jovens da nobreza por eclesiásticos,
a Idade Média oferece-lhes ainda uma educação militar e cortezã, educação à
qual, desde cedo, a Igreja procurou também imprimir uma orientação religiosa e
doutrinal.
O grande
pensador aristotélico da idade média foi São Tomás de Aquino, que levou para
toda Europa os rumos e conceitos da escolástica medieval. Já o conhecido Santo
Agostinho tinha opinião contrária ao de Aquino e por isso foi muitas vezes
castigado. Para Aquino não havia relação entre a metafísica (estudos além da
física) e a teologia, para ele a escola era espaço para a reflexão e discussão,
bem como aplicação da lógica doutrinaria da Igreja Católica.
Santo
Agostinho pregava o amor à fé, e o educar ao amor.
Segundo Teles
(2010, p. 43),
“Agostinho vai
filosofar sem perder a fé. Ele defende que a fé trás o saber, e que o saber
trás a fé. E é assim que o homem vai conquistando a sua felicidade. E esta deve
ser a finalidade única da Filosofia”.
A igreja
influenciou muito no comportamento das pessoas, em seu modo de agir, pensar, na
psicologia como um todo.
As disciplinas que
eram estudadas nas escolas cristas, eram todas relacionadas a igreja,
destacamos a Filosofia ligada ao cristianismo onde apenas a ideologia cristã
era aceita, não havia o pensar, apenas o fazer, haviam as artes liberais, o trivium (Gramática, Retórica e
Dialética católica) e o quadrivium (Aritmética,
Geometria, Música e Astronomia), onde a liberdade de expressão era algo
inexistente e se alguém quisesse ou tentasse agir de forma diferente, era
cruelmente castigado e muitas vezes levados a morte.
Com o fim da Idade Média, a educação passou a ser vista como
um processo que molda e transforma as pessoas, passou a ter a concepção que
hoje conhecemos a de educar. É claro que passou por muitas crises e inúmeras
mudanças para chegar a isso. Mudanças que levaram educadores à forca e outros
ao suicídio.
6.
CONCLUSÃO
Conhecer nossa
história e os rumos da educação nos propicia não apenas o conhecimento, mas a
compreensão de todos os processos que a educação passou para chegar até aqui, e
através disso percebermos o porquê de tantas injustiças e deformações.
É sempre bom estarmos
buscando novos conhecimentos relacionados a educação e a universidade nos
possibilita buscar este conhecimento que nos será útil em todos os dias de
nossa vida educacional.
Compreendo que a educação só será cada vez
mais possível se lutarmos fortemente pó sua melhora.
7.REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
MANACORDA, Mario Alighiero. História
da educação: da antiguidade aos nossos dias. 8ª ed. São Paulo: Cortez,
2000.
MARTINS, Ferreira Roberto. “Sociologia da Educação”, São Paulo –
SP: Editora Moderna, 1993.
TELES, Fídias. “As
Verdades Contra os Fracassos da Vida: por uma Pedagogia Antropológica”. Porto
Alegre: Editora Alternativa , 2010.
Muito Bom, Gostei!!! Parabéns!
ResponderExcluirMUITO OBRIGADA JUNIOR, ESTAREI POSTANDO MAIS ARTIGOS E CRÔNICAS! ABRAÇOS
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